Uso de espectrofotômetros de bancada em P&D e controle de lotes na indústria farmacêutica
As empresas farmacêuticas devem monitorar e controlar a produção das pequenas moléculas que fabricam e, frequentemente, dependem de espectrofotômetros para muitos desses procedimentos.
Não é nenhuma surpresa que os ingredientes utilizados na fabricação de produtos farmacêuticos são altamente regulamentados, exigindo uma série de testes e medidas de controle de qualidade para garantir que os pacientes estão recebendo doses seguras e corretas de compostos, às vezes perigosos. Fabricantes levam esses controles a sério pela alta produção gerada por uma planta farmacêutica. As indústrias farmacêuticas encontraram uma forma de melhorar e controlar seus produtos, reduzindo tempo e dinheiro graças à tecnologia em especial dos espectrofotômetros de bancada.
As empresas farmacêuticas usam espectrofotômetros de bancada para medição de cor em uma grande variedade de aplicações. Uma utilização é para garantir que a cor seja consistente com a dose. Comprimidos, por exemplo, precisam ter cores e formas originais para que não sejam confundidos com outros medicamentos. Espectrofotômetros de bancada são utilizados na medição de sólidos, líquidos, pós, pastas e cremes. O espectrofotômetro CM-5 é usado em larga escala em empresas farmacêuticas devido à sua versatilidade na medição de diversos tipos de amostras.
Muitos laboratórios farmacêuticos também usam espectrofotômetros de bancada para avaliar o efeito de diferentes doses de ingredientes em uma medicação. Os ensaios são criados numa placa divida em partes, e em cada parte é colocada uma quantidade diferente do ingrediente ativo do produto (IAP). Um corante que é ativado quando as células do ensaio incorporam o ingrediente também é colocado em cada parte da placa. Os cientistas podem então, facilmente medir numericamente o efeito que o ingrediente tem sobre uma célula medindo a cor do corante em cada parte da placa com a utilização de um espectrofotômetro.
Como os laboratórios farmacêuticos têm vários usos para os espectrofotômetros de bancada, esses instrumentos devem ser versáteis, precisos e fáceis de usar em várias aplicações. O espectrofotômetro CM-5 da Konica Minolta usa 3 passos simples para medir a cor em amostras de laboratório. Basicamente, o usuário liga o instrumento, inicia o assistente para ajustar nas configurações, posiciona a amostra a ser medida e pressiona um botão para iniciar. Todos os dados de cores, gráficos espectrais e dados colorimétricos são exibidos em sua tela LCD, de modo que o usuário não tem que usar um computador para ver os dados. Há duas maneiras de posicionar o objeto a ser medido. Há uma porta superior para medir comprimidos, grânulos e pastas, e uma grande câmara de transmitância lateral, para medir líquidos, películas ou chapas com espessuras de até 60mm. Os resultados podem ser avaliados em termos de escalas de cores específicas do setor, como Gardner, Número de Cor de Iodo, Hazen/ (APHA), Farmacopeia Europeia e Farmacopeia Americana. O instrumento tem também a capacidade para fazer interface com software de computador que pode ser compatível com a FDA 21 CFR Part 11.