Criando harmonia no interior do automóvel
Esses componentes precisam estar em harmonia para dar aos ocupantes uma sensação de conforto.
Para criar uma boa harmonia, a aparência de todos os componentes deve ser cuidadosamente controlada. A cor é um fator importante na aparência. O olho humano é sensível e pode captar a diferença de cor dos componentes adjacentes, como por exemplo entre os painéis e o acabamento da porta. Como diferentes fornecedores fabricam vários componentes, diferenças de cores podem ocorrer devido a diferença entre materiais, pigmentos e processos de moldagem.
Para obter harmonia entre as cores, os fabricantes de automóveis inspecionam a entrada dos componentes na fábrica com um espectrofotômetro. Um espectrofotômetro normalmente fornece dados de medição de cores usando o espaço de cores L* a* b*. Por exemplo, a diferença de cor no valor b* indica que a cor está amarelada ou azulada em comparação com a cor do padrão. Ao medir a cor com um espectrofotômetro, a qualidade é inspecionada de forma precisa e pode então ser comunicada para se atingir o nível ideal.
É importante manter a harmonia das cores sob diferentes condições de iluminação. A harmonia entre as cores deve ser igual tanto no showroom da concessionária, sob luz fluorescente, quanto ao se dirigir sob a luz do dia em uma rodovia. Como um espectrofotômetro mede a cor através de um sensor espectral, ele pode calcular e gerar dados em uma ampla gama de condições para verificar a harmonia das cores em vários tipos de iluminação, condição fundamental para um programa de inspeção de qualidade.
Além da cor, o brilho também impacta na aparência. A utilização do mesmo pigmento no mesmo material, pode resultar em uma aparência diferente ao olho humano se o acabamento superficial dos materiais for diferente. Por exemplo, o couro sintético é amplamente usado em painéis. Sua superfície com desenhos e acabamentos exclusivos confere um acabamento luxuoso. Ainda que seja utilizado o mesmo pigmento em uma mesma formulação de couro sintético, ele terá uma aparência diferente caso sua textura seja modificada. A textura pode dar um acabamento brilhante ou fosco em uma superfície. Neste caso um instrumento como um medidor de brilho é utilizado para medir essas diferenças.
Cor e brilho são dois fatores importantes na avaliação da aparência. Na produção, um medidor de brilho é amplamente utilizado em conjunto com um espectrofotômetro. A Konica Minolta Sensing criou um espectrofotômetro, com um medidor de brilho embutido. O CM-26dG mede cor e brilho simultaneamente. Isso possibilita ao usuário medir a cor e brilho no mesmo ponto economizando tempo no fluxo de trabalho, uma vez que não necessita usar dois instrumentos.
O CM-26dG possui grande flexibilidade de utilização em função de seu formato compacto, leve e com perfil baixo, podendo ser posicionado em vários pontos das superfícies internas do veículo. Sua precisão de medição é igual à de instrumentos laboratoriais de bancada, permitindo a comunicação de dados precisa entre diferentes divisões ou locais de produção.